quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Deslocado


Não pertenço ,
Não pertenço a este alento
Onde quero estar ,
Não sinto que devo e sim fujo
Para algo como um tumulo
 Me enterro na vergonha
Como aquele que sonha em ser lúcido em vida
Não descobrir a verdade apenas quanto termina
Me tornar poeira , sujeira , fungo da alma
Quando se tem tudo menos a calma
Sozinho me vejo nesta caixa
Aprisionado na escuridão da solidão
Em correntes de espinhos e coroa de sangue
O esquecimento me protege para que eu nunca mais ame. 

Tormento


Olhar vazio , um azul tão profundo quanto o rio
Que a meia noite escurece e padece a luz do luar
Ao longe se ouve um grito ecoar nas montanhas nebulosas
uma voz triste e rancorosa,
Invadindo os campos da cidadela ,
 com um vento que o faz lembra daquela
Que tenta esquecer
Memórias tristes , lembranças dolorosas
esquecer , só quero te deixar  e virar as costas
E nunca mais precisar perder, nunca mais
Precisar dizer , precisar te ver
Gostaria de ter asas e voar  
mas já que as lembranças não posso afogar
Pelo menos posso me desligar desse mundo
Através de um ato imundo
Que tenho vergonha de pronunciar
Constante pesadelo, incessante tormento
Te digo adeus, aqui eu calo o meu lamento.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Rascunho

Machineguns  being out of bullets
graves beying out of dead's
rivers beying with no red color
where is the threat?
they always will find a reason to die and kill
with no glory , just bombs dropping in the ground
with deformed baby's borning all around
who is the enemy , who i must kill?
with the man killing man, soon we desapear

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Minha Guardiã

Espreita a noite
Próxima de meu corpo
Apenas seu rosto
Posso ver na luz
Sua silhueta meiga
Sua postura reina
E cuida de mim
Ao sentir seus passos leves
Me sinto seguro
Pois seu amor é o mais puro
Que já sentiram por mim.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Mulher

Porque se esquece de sua alma
Ao deixa la de molho no etílico
Tu deixas sua felicidade em cultivo
Sem perceber que abandonas a si mesma
Assim ao se esquecer de ti sem que perceba

Prisioneiro da Inocência

Destina toda sua glória
Confiando no conto antigo
Folclórico e cheio de mitos
Esforço destinado a um fantasma do passado
Que teima em chamar de Senhor
Traindo o seu intelecto
Tudo pelo temor
De agonizar em chamas
Pela assim contada eternidade
Prefere ter medo ao enchergar a verdade
O fato , o que é real
Para o cego se torna apenas  banal
Esperança no conto de fadas
A paz eterna no reino do nada
Desperta desse sono
Se liberte das falsas correntes
Assim tornando se mais do que diferente
Tornando se livre .

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Saudade

O vento de tempos passados
Refresca a minha nunca e os meus pensamentos
O som dos violinos me desperta a saudade
A saudade de outros tempos
Que um dia pertenci
Mas hoje desperdiço minha vida nos becos
Vomitando minha juventude e esquecendo o que vivi
Talvez por não ter as melhores lembranças
E não querer sofrer ao pensar nas pessoas que perdi
Bons tempos aqueles que esqueço
Pois se foram bons é porque não mais pertenço.