Não pertenço ,
Não pertenço a este alento
Onde quero estar ,
Não sinto que devo e sim fujo
Para algo como um tumulo
Me enterro na vergonha
Como aquele que sonha em ser lúcido em vida
Não descobrir a verdade apenas quanto termina
Me tornar poeira , sujeira , fungo da alma
Quando se tem tudo menos a calma
Sozinho me vejo nesta caixa
Aprisionado na escuridão da solidão
Em correntes de espinhos e coroa de sangue
O esquecimento me protege para que eu nunca mais ame.
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